sexta-feira, 3 de abril de 2009

À Noite

Calada, muda
Soturna presença
Que agora se faz
Me rodeiam as brumas
Profundas
Me fazem insano
Me cobrem de paz

Na noite caída
Reflexões solitárias
Do fundo do âmago
As situações corriqueiras
Bobeiras
Reflexos de vida
Sem eira nem beira

Relaxo inquieto
Enfrento o intento
Do sono obscuro
Que ela me traz
Avassalador
E na confiança que tenho
A insegurança se faz

***

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