Acredito em coisas demais.
Mas são tantos os exemplos, tantas insistentes vezes em que as coisas se provam voláteis e desmancham à primeira brisa. Talvez isso se deva ao fato de eu ser excessivamente empirista e tomar como fato tudo que vejo.
Há fatos e prosa num castelo de areia delineado e belo. Mas há hipóteses e toda poesia do mundo nas ondas do mar, caóticas.
Meu problema é ver e não entender o caos. Isso me faz ignorá-lo e aceitar que as ondas são como os castelos. Assim me torno o maior cego ao não enxergar a verdade nua, sem alegorias.
Talvez eu seja apenas carente demais acreditando que a minha Devoção louca enforca o Egoísmo nas pessoas, trancando-o num porão escuro. Ou talvez me ache pouco prático para criar as coisas que sonho e desejo. Talvez apenas ame demais para fora, fotografando situações nostálgicas de sentimentos que nunca existiram(ão) realmente. Mas a culpa é minha.
Retificando, eu acredito demais nas pessoas.
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