Um dia desses estava eu assistindo um filme na televisão que se tratava de um acordo com o tinhoso, não me lembro o nome do filme, mas o chifrudo vinha aqui pra terra e concedia 7 desejos para um Zé Mané e em troca, é claro, ele queria sua alma.
Agora fico pensando, e se de repente o pé de bode aparece na minha vida e me concede 7 desejos? O numero já é sugestivo, pois é exatamente a quantidade de pecados capitais, que na minha opinião, repito na minha opinião, a ultima coisa que eles são é pecado, imagina preguiça, gula, luxuria, isso não são pecados, são dádivas!
Mas voltando ao assunto, o gênio da lâmpada por exemplo, é do bem e só te concede 3 desejos, que de cara você pede, muito dinheiro, uma mulher gostosa e viajar o mundo todo. Legal e depois disso? Com o perdão da palavra, caralho, com o diabo ainda lhe restam 4 desejos, nem sei mais o que pedir.
Fora que no inferno você vai encontrar com o Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e mais um monte de gente legal. Conclusão, eu curto minha vida inteira com os 7 desejos concedidos, vendo minha alma para satanás e passo o resto da minha eternidade com um monte de amigos meus.
Olha, o homem lá em cima que me perdoe, mas, NEGÓCIO FECHADO!!!
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
A Apple e o Satanás
Meu deus! Agora está tudo claro. iPod, iPhone vieram do inferno! por isso o "i" no seu início.
Não está ententendo? Dá um lida aqui então.
Tem mais alguns detalhes toscos aí dentro, mas não quero estragar a surpresa.
***
Estou aceitando os iPods, iPhones e iMacs dos que quiserem se livrar do inferno! Podem enviar a doação para minha casa.
***
Bem aventurados os que não tem religião
Não está ententendo? Dá um lida aqui então.
Tem mais alguns detalhes toscos aí dentro, mas não quero estragar a surpresa.
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Estou aceitando os iPods, iPhones e iMacs dos que quiserem se livrar do inferno! Podem enviar a doação para minha casa.
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Bem aventurados os que não tem religião
sábado, 20 de junho de 2009
Numa Terra de Gigantes
Um dia acordei num lugar diferente, olhei ao meu redor e vi que não estava na minha cama, sai andando pra ver o que tinha acontecido, quando de repente sinto um tremor, vejo pés enormes passando sobre a minha cabeça, me desespero, saio correndo sem um rumo certo, caio em um buraco e desmaio...
Ao abrir meus olhos vejo uma linda moça com um pano úmido sobre minha testa, sem entender direito o que tinha acontecido pergunto a ela onde estou. A moça solta uma risada meio contida e corre pra longe de mim. No mesmo minuto outros se aproximam, o mais velho deles abre um espaço em meio a todos e diz:
- Você é um privilegiado! Eu sem entender pergunto:
- Onde estou? A resposta não poderia ser mais confusa:
- Você esta na terra dos gigantes.
Terra de gigantes pensei eu, e como raios vim para aqui? No mesmo momento em que o velho com dread locks nos cabelos disse:
- Você é um dos puros de coração e só os puros de coração podem vir aqui, venha vamos dar uma volta.
Durante o passeio fui descobrindo que tudo era adaptado. E que os pequeninos como eu viviam escondidos dos gigantes que eram muito irritados.
A comunidade vivia em constante harmonia, onde cada um tinha a sua função e não havia discussão entre os presentes. Eles denominaram aquele esconderijo de Yntara e viviam nos preceitos de uma sociedade alternativa. Vendo as funções de cada um fui descobrindo as adaptações, e eram feitas coisas fantásticas com o pouco recurso.
Com a penas uma lâmpada eles conseguiam produzir iluminação artificial para uma plantação inteira. Percebi também que as casas eram enormes esculturas de antigos anciãos e todas tinham chaminé. Comia-se muito por lá, enormes canoas de papel de seda eram produzidas para o transporte de todo o insumo necessário para a população. Palitos de fósforo além de serem usados para ascender enormes fogueiras, também eram usados como um tipo de “socador”.
Um som constante ecoava por todo o lugar, uma música leve e agradável, a temperatura era amena e o uso de roupas leves e bem coloridas era constante. Uma enorme tesoura era usada para cortar a grama que crescia, as funções eram bem dividas me senti quase que num universo paralelo.
Ao perguntar para o velho como aquele lugar tinha sido descoberto ele me respondeu:
- Muitos Anciãos Rumaram para o Leste até Encontrar Yntara. Não entendi ao certo, mas acredito que de fato eram homens muitos sábios. De repente um alarme soa muito alto, acordo, olho para o lado e meu despertador acusa 07:00h.
Ao abrir meus olhos vejo uma linda moça com um pano úmido sobre minha testa, sem entender direito o que tinha acontecido pergunto a ela onde estou. A moça solta uma risada meio contida e corre pra longe de mim. No mesmo minuto outros se aproximam, o mais velho deles abre um espaço em meio a todos e diz:
- Você é um privilegiado! Eu sem entender pergunto:
- Onde estou? A resposta não poderia ser mais confusa:
- Você esta na terra dos gigantes.
Terra de gigantes pensei eu, e como raios vim para aqui? No mesmo momento em que o velho com dread locks nos cabelos disse:
- Você é um dos puros de coração e só os puros de coração podem vir aqui, venha vamos dar uma volta.
Durante o passeio fui descobrindo que tudo era adaptado. E que os pequeninos como eu viviam escondidos dos gigantes que eram muito irritados.
A comunidade vivia em constante harmonia, onde cada um tinha a sua função e não havia discussão entre os presentes. Eles denominaram aquele esconderijo de Yntara e viviam nos preceitos de uma sociedade alternativa. Vendo as funções de cada um fui descobrindo as adaptações, e eram feitas coisas fantásticas com o pouco recurso.
Com a penas uma lâmpada eles conseguiam produzir iluminação artificial para uma plantação inteira. Percebi também que as casas eram enormes esculturas de antigos anciãos e todas tinham chaminé. Comia-se muito por lá, enormes canoas de papel de seda eram produzidas para o transporte de todo o insumo necessário para a população. Palitos de fósforo além de serem usados para ascender enormes fogueiras, também eram usados como um tipo de “socador”.
Um som constante ecoava por todo o lugar, uma música leve e agradável, a temperatura era amena e o uso de roupas leves e bem coloridas era constante. Uma enorme tesoura era usada para cortar a grama que crescia, as funções eram bem dividas me senti quase que num universo paralelo.
Ao perguntar para o velho como aquele lugar tinha sido descoberto ele me respondeu:
- Muitos Anciãos Rumaram para o Leste até Encontrar Yntara. Não entendi ao certo, mas acredito que de fato eram homens muitos sábios. De repente um alarme soa muito alto, acordo, olho para o lado e meu despertador acusa 07:00h.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Empréstimo
Todos passamos por um ou outro momento EMO. E ela está atravessando esta fase. Então demandou este blog da mooca para expor a fase.
Disse ela:
"- Fala que eu to passando por um momento EMO e resolvi escrever, mas que na verdade eu sou só mais um corpinho bonito com uma mente inoperante pra essas coisas!"
E com o recado dado, aí vai o texto.
***
Dizeres de uma noite mal dormida
Parece que cresci. O tempo andou e nada mudou. Você me conhece e acha que não sou normal. Eu te conheço e tenho certeza. Eu ainda estou aqui e você infelizmente continua do lado de lá.
Mas sem ouvir um e o outro, ela fez suas malas e partiu. São Paulo era grande, brilhante. Dava para sentir vida em todos os lados. Criatividade, boêmia. Aqui as coisas aconteciam e a gente não via pela TV: vivia!
Três anos depois ela ainda anda pela Paulista e fica admirada. O tempo passou mas não para Sampa, nem para os seus olhos ou sentimentos. As pessoas andam de lá pra cá com seus estilos diversos, penteados diversos e pensamentos mil. Mas numa simples sintonia de uma obra de arte ambulante.
Ela se sente a mesma menina deslumbrada do interior. Só que três anos mais forte. Três anos mais crítica, três anos mais "uh-lá-lá". Quando pensa em fugir daqui, é pra cá mesmo que corre e se perde. Aí, você finalmente a conquistou.
Encrenca
***
Disse ela:
"- Fala que eu to passando por um momento EMO e resolvi escrever, mas que na verdade eu sou só mais um corpinho bonito com uma mente inoperante pra essas coisas!"
E com o recado dado, aí vai o texto.
***
Dizeres de uma noite mal dormida
Parece que cresci. O tempo andou e nada mudou. Você me conhece e acha que não sou normal. Eu te conheço e tenho certeza. Eu ainda estou aqui e você infelizmente continua do lado de lá.
Mas sem ouvir um e o outro, ela fez suas malas e partiu. São Paulo era grande, brilhante. Dava para sentir vida em todos os lados. Criatividade, boêmia. Aqui as coisas aconteciam e a gente não via pela TV: vivia!
Três anos depois ela ainda anda pela Paulista e fica admirada. O tempo passou mas não para Sampa, nem para os seus olhos ou sentimentos. As pessoas andam de lá pra cá com seus estilos diversos, penteados diversos e pensamentos mil. Mas numa simples sintonia de uma obra de arte ambulante.
Ela se sente a mesma menina deslumbrada do interior. Só que três anos mais forte. Três anos mais crítica, três anos mais "uh-lá-lá". Quando pensa em fugir daqui, é pra cá mesmo que corre e se perde. Aí, você finalmente a conquistou.
Encrenca
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segunda-feira, 1 de junho de 2009
Vegas
Já perdi a noção de onde estou. Não sei mais se aqui é a Augusta ou a Consolação. Mas não importa. O que eu sei é que está esfriando. Mas, ainda bem que me deixaram dormir aqui em frente ao estacionamento.
Antes de ontem roubaram meu cobertor. Tive que dormir num papelão ontem. Puta frio! Mas hoje já consegui outro. Eu não roubei não, foi uma moça que passou por aqui e eu pedi. Ela disse que voltava e eu não acreditei. As pessoas nunca voltam, só algumas. Bem poucas na verdade. Mas essa voltou, e trouxe exatamente o que eu precisava. Um cobertor. Acho que foi Deus que falou para ela.
Faz tempo que não durmo próximo a mais de uma parede assim. Protege do vento. Só o cobertor dá. Quando to na calçada, precisa de cobertor e papelão. E se garoa esfria mesmo! De tremer o queixo quando sonha.
Fui andando atrás de comida e fui parar bem longe. Não sei direito onde. Mas quis voltar para cá, perto da Augusta. Tem gente por aqui a madrugada toda, é menos chance de dar merda. Achei antes de escurecer e deitei aqui. Os caras lá ficaram me olhando e o de azul não gostou não. Ficou encarando. Mas o magrinho "trocou idéia" com ele e me deixaram aqui.
Se eu estivesse atrás daquele balcão arrumado como eles, acho que faria a coisa direito, e não deixaria um mendigo sujo deitado no muro do meu estacionamento. Eu ia me chutar muito se estivesse em pé e limpo. Mendigo sujo! Imundo!
Agora to aqui, deitado e imóvel. Só mexendo os olhos e respirando. Eles nem olham mais para mim. To igual a um saco de lixo encostado no muro. Mas e daí? A rua é suja mesmo. Talvez eu seja varrido junto com a sujeira. Eu conto o tempo, vendo o vento varrer o lixo da rua. Logo mais ele me leva também.
Chegou mais um carro e estacionou lá atrás. Ouço muitas risadas. Cinco pessoas alegres. Elas sim estão vivas, não se parecem com um saco de lixo. Limpos, arrumados. Enquanto um arruma o cabelo o outro fica me encarando. Acho que deve querer chutar o lixo vivo aqui, como o idiota de azul.
E entre os risos e sorrisos deles, nenhum sorriso me olha. E quando me olham, por segundos que sejam, os sorrisos se apagam. Sou uma má noticia para eles.
E vão todos embora. Mas não posso culpá-los, porque sempre selecionei as más notícias que pretendia ignorar e incomodavam meu sorriso. Afinal, já é hora da balada.
***
Antes de ontem roubaram meu cobertor. Tive que dormir num papelão ontem. Puta frio! Mas hoje já consegui outro. Eu não roubei não, foi uma moça que passou por aqui e eu pedi. Ela disse que voltava e eu não acreditei. As pessoas nunca voltam, só algumas. Bem poucas na verdade. Mas essa voltou, e trouxe exatamente o que eu precisava. Um cobertor. Acho que foi Deus que falou para ela.
Faz tempo que não durmo próximo a mais de uma parede assim. Protege do vento. Só o cobertor dá. Quando to na calçada, precisa de cobertor e papelão. E se garoa esfria mesmo! De tremer o queixo quando sonha.
Fui andando atrás de comida e fui parar bem longe. Não sei direito onde. Mas quis voltar para cá, perto da Augusta. Tem gente por aqui a madrugada toda, é menos chance de dar merda. Achei antes de escurecer e deitei aqui. Os caras lá ficaram me olhando e o de azul não gostou não. Ficou encarando. Mas o magrinho "trocou idéia" com ele e me deixaram aqui.
Se eu estivesse atrás daquele balcão arrumado como eles, acho que faria a coisa direito, e não deixaria um mendigo sujo deitado no muro do meu estacionamento. Eu ia me chutar muito se estivesse em pé e limpo. Mendigo sujo! Imundo!
Agora to aqui, deitado e imóvel. Só mexendo os olhos e respirando. Eles nem olham mais para mim. To igual a um saco de lixo encostado no muro. Mas e daí? A rua é suja mesmo. Talvez eu seja varrido junto com a sujeira. Eu conto o tempo, vendo o vento varrer o lixo da rua. Logo mais ele me leva também.
Chegou mais um carro e estacionou lá atrás. Ouço muitas risadas. Cinco pessoas alegres. Elas sim estão vivas, não se parecem com um saco de lixo. Limpos, arrumados. Enquanto um arruma o cabelo o outro fica me encarando. Acho que deve querer chutar o lixo vivo aqui, como o idiota de azul.
E entre os risos e sorrisos deles, nenhum sorriso me olha. E quando me olham, por segundos que sejam, os sorrisos se apagam. Sou uma má noticia para eles.
E vão todos embora. Mas não posso culpá-los, porque sempre selecionei as más notícias que pretendia ignorar e incomodavam meu sorriso. Afinal, já é hora da balada.
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