quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mais Sobre a Crise

"A situação do mercado financeiro está tão feia, que já tem mulher casando por amor..."

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Voyeurismo Extremista




Até onde chegam os limites do voyeurismo no ser humano?

Mas o que é o voyeurismo? Segundo o pai dos burros:

"voy.eu.ris.mo(vuá-ierismo) sm (fr voyeur+ismo) Psiq Excitação sexual apenas pela observação de cópula praticada por outros ou pela observação dos órgãos genitais de outrem; mixoscopia."

Trocando em miúdos, é o prazer em "olhar". Ultimamente tem virado moda nos recentes Reality Shows, onde o teor sexual fica camuflado e a vida de pessoas é exposta, em situações adversas e extremas. Quase como ratinhos dentro da gaiola de vidro, tendo seu comportamento estudado. Mas sem a história do estudo. É olhar por prazer mesmo.

Mas acredito ser inerente ao ser humano isso. Acho que todo mundo é um pouco voyeur. Globalização e tecnologia só tornam esta tônica mais evidente. E crescente. E do crescimento surgem oportunidades. Havendo público, há interesse da mídia divulgar, e há interesse de pessoas comuns em se exibir, em troca de dinheiro, fama (é o instinto voyeur que está criando celebridades ultimamente?) e ascensão social.

Hoje se muita gente vendendo seu cotidiano, sua personalidade, sua psique, para uma emissora de televisão em troca de alguns trocados (que nem sempre são só alguns) e quinze minutos de fama.

Mas por estes dias navegando pela Internet, acabei me deparando com uma manchete que me chamou atenção. A manchete dizia assim: "Uma celebridade britânica prepara-se para morrer para as cameras". Despertou minha curiosidade e fui ler.

Confesso que fiquei perplexo. Uma inglesa de 27, "ex-BBB Inglaterra" (termo comum esse já!), em estado terminal de câncer, resolveu expor seus últimos dias de vida num reality show. Exatamente, morrer para a nação ver. E pior, ela vende sua história de vida desde que descobriu que era doente. Um canal de TV pago acompanha todo o avanço e luta contra o câncer.

Em uma parte da reportagem a inglesa comenta:

"Passei toda a minha vida adulta falando exatamente sobre a minha vida", explicou ela no último domingo no programa The News of the World, um dos canais de mídia que comprou os direitos para transmitir a sua história de fim de vida. "Eu vivi em frente às câmeras. E talvez morra em frente a elas".

Chega ser bizarro. Extremamente mórbido. E por isso me questionei. A que ponto pode chegar a curiosidade de ver o outro, de acompanhar uma vida alheia quando é estimulada? Daqui a pouco vai ter gente dando audiência para o "Reality Velório" ou para o "A Vida Intestinal de Joãozinho".

Essa é uma discussão muito abrangente, muito maior do que este caso isolado da "moribunda das telinhas". É comportamental. Do comportamento de quem se expõe e do comportamento de quem dá audiência.

Estou me perdendo já nas minhas ideias, porque isso da muito pano para a manga. Então, se quiser conversar sobre o assunto, me liga!

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Segue a reportagem na integra:


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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

E da nova regra ortográfica:

"Nunca mais trema em cima da lingüiça"

Neofilosofia

"A cura para todos os males do mundo, estão nos males do mundo"

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